quarta-feira, 16 de julho de 2014

Um Caso Perdido (Hopeless)

          É a terceira vez que a escritora Colleen Hoover me faz perder o sono só para não ter que parar a leitura. Se ela já havia feito algo empolgante em Métrica e Pausa mesmo sem um histórico em seu oficio, nesse livro ela mostrou que veio para ficar e conseguiu se superar no quesito escrita de romances. Assim como nos dois livros citados anteriormente, ela aborda novamente temas que assombram a mente humana, no entanto, posso dizer que sua escrita aparece "amadurecida". Em seu livro Um Caso Perdido(Hopeless), todo enredo é composto por uma trama complexa, com reviravoltas e reflexões intensas  bem construídas, deixando o leitor ansioso e aflito devido a polêmica do assunto abordado.
         
          Os temas dialogados não são novos, mas são atuais. Ela aborda atos que são condenados em quase toda cultura humana, por exemplo: estupro, pedofilia(desejo sexual de um individuo adulto por uma criança) e o incesto(união sexual ilícita entre parentes consanguíneos, afins ou adotivos). No início da leitura Hoover nos apresenta Sky e Dean Holder, dois jovens  que inicialmente nunca se viram, todavia, foram vítimas das mesmas circunstâncias ou melhor, do mesmo homem. Eles possuem uma forte ligação que cresce e se transforma em amor, apesar de apenas um saber de quase toda verdade sobre o passado de ambos. A trama se intensifica à medida que novas descobertas acontecem dando sentido aos fatos. Posso dizer que a escritora foi "muito feliz" na construção do enredo, pois ela não se perdeu e conseguiu manter a coerência até o clímax da história.
           Confesso que diferente dos livros Métrica e Pausa, a parte romântica foi construída com uma harmonia que apresenta o crescimento do desejo sexual  de maneira "mais real", de acordo com o ritmo do relacionamento das personagens. Ou seja, ela soube descrever a "boa e velha química" . 
         Outra parte muito reflexiva que a autora nos mostra são as diferentes formas que o ser humano lida com a questão do trauma. Sabemos que a mente humana é uma "caixinha de surpresa". Para quem já pesquisou, leu em livros ou mesmo viu casos assim em noticiários onde eles convidam especialistas para discutir o assunto, deve saber que cada individuo se comporta de uma forma pessoal diante de um fato que traumatiza, isso se guia de acordo com a personalidade de cada um. Alguns procuram ajuda, outros não, há também os casos em que a vítima é tão nova que o cérebro apaga(simbolicamente) da lembrança(mecanismo de defesa), o que não significa que ela não retornará(lapso) em algum momento da vida, é o que conhecemos como Lembrança encobrida. Além daqueles que optam por um caminho sem volta: o suicídio.
          Um Caso Perdido(Hopeless) é uma releitura dos acontecimentos que transformam à vida, seja de forma positiva ou negativa. Além da maneira como lidamos com nossas fraquezas. São fatos  imorais e traumáticos que a sociedade encarar diariamente, e que tragicamente muitos acontecem quando o outro não sabe se defender. Porém, também vamos perceber que o amor(seja pela vida, por si mesmo ou pelo outro) ainda é a melhor forma de superar um trauma. 


Sinopse - Um Caso Perdido - Hopeless - Livro 01 - Colleen Hoover

Às vezes, descobrir a verdade pode te deixar com menos esperança do que acreditar em mentiras... Em seu último ano de escola, Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.

Um Caso Perdido - Hopeless - Livro 01 - Colleen Hoover


sábado, 21 de junho de 2014

A Renovação do Livro Infantil

          Em plena modernidade o que não falta são novidades tecnológicas para entreter e divertir a criançada. Hoje, podemos perceber nas escolas que os usuários de aparelhos celulares ou melhor, smartphones, tablet, iPad, iPod e companhia, são precoces e com faixa etária cada vez menor. Sem falar nas variedades dos Games que o mercado oferece! É diante de tal realidade que os livros precisam concorrer para ocupar uma pontinha de espaço no cotidiano dos jovens e futuros leitores.
          Analisando o universo editorial, percebi que as editoras estão buscando meios de se adaptar  para acompanhar a renovação tecnológica constante na sociedade. A solução era apenas uma: se desligar dos padrões antigos e oferecer inovações literárias que atraíssem a curiosidade das crianças. Sabemos que  para a mente humana não há limites, o avanço tecnológico é um bom exemplo disso. A ideia foi direcionar esse foco para criar e adaptar novos modelos de livros infantis.  Os resultados são de deixar não apenas as crianças encantadas, mas os pais também.

          Podemos encontrar livros nos mais diversos estilos e utilidades. Os contos tradicionais (conhecidos por clássicos infantis) continuam com o mesmo conteúdo, com exceção  daqueles que foram adaptados ou serviram de inspiração para a criação de novos contos; é o caso de Chapeuzinho Amarelo, escrito por Chico Buarque. Os contos de fadas tradicionais receberam novas roupagens, cores e utilidades. Outro ponto positivo é que o número de escritores e estilos de livros infantis cresceram consideravelmente, inclusive,  best-sellers para o público mirim. Também é muito válido acrescentar que os livros didáticos  estão mais coloridos e divertidos do que antes. Hoje, aprender virou uma brincadeira divertida na boa e "velha" companhia dos livros. 

Selecionei alguns modelos que encantam todas as idades!








sábado, 7 de junho de 2014

De escritor para escritor: Homenagem de Mia Couto a Manoel de Barros



Poema escrito por Mia Couto para Manoel de Barros
















          Algumas informações que todos nós precisamos saber sobre Mia Couto
Quando penso em grandes personalidades africanas, Mia Couto sempre aparece religiosamente em minha lista. Um dos mais proeminentes escritores africanos dos nossos dias, foi premiado em 1999 com o prêmio Vergílio Ferreira pelo conjunto de obra.  Em 2007 foi agraciado com o prêmio União Latina de Literaturas Românicas. Para quem acredita que apenas os escritores brasileiros escreveram sobre os negros (relatos da escravidão e preconceito), deveria conhecer as obras do Moçambiquenho mais importante para a literatura. Mia Couto escreve sobre a história e valorização dos personagens negros além do "choque" cultural entre a moderna Africa e os valores religiosos do passado africano, incluindo os mito ancestrais e o sobrenatural. 

                                                      O homenageado: Manoel é nosso!!



















         Digno da admiração e homenagem de Mia Couto, o poeta Manoel de Barros tem um relação única com as palavras! Um conselho: para ler os poemas dele, devemos esquecer de tudo que sabemos sobre poesia.
 De acordo com o próprio escritor, poesia a gente não descreve: "eu sou procurado pelas palavras, elas me incitam, se apaixonam por mim e desabrocham em mim". Para ele, o belo trabalhado não tem inspiração, tudo tem que acontecer de forma natural, e o encanto que tem nas pequenas coisas que foram jogadas fora, aguça sua percepção de mundo. Manoel prefere falar das coisas ignoradas, aquilo que ninguém observa para ele é mais interessante. Essas características fazem com que o poeta Manoel de Barros tenha um estilo inconfundível. Sua forma singular de usar e ser usado pelas palavras, não alcançou apenas o povo brasileiro, ultrapassou oceanos e fronteiras fazendo com que o escritor Mia Couto demostrasse tamanho admiração e respeito por sua irreverente escrita. Difícil é não se encantar com seus poemas! Que tal uma sobremesa?

A maior riqueza do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastardo
Palavras que me aceitam como sou - 
eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que
abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às seis horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc.etc
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando
borboletas

Manoel de Barros



Bem Instruída Indica:







sábado, 24 de maio de 2014

A literatura na construção da Leitura de Mundo


A literatura na construção da Leitura de Mundo 

        
            Hoje, só para variar, que tal um pouco de questionamento em prol do conhecimento? Chamamos de leitura de mundo o conjunto de percepções que temos ou construímos com base na realidade em que vivemos. A minha ideia é: questione sua realidade! A empatia é uma grande aliada nesta busca. Na medida em que "pegamos os olhos do outro" conseguimos respeitar sua opinião ou apresentar argumentos sensatos acompanhados de um bom diálogo!

         Escrevi essa postagem tomando como base o texto escrito na revista Conhecimento Prático/ Literatura. O título: Leitura de Mundo, Empatia e a Questão do Erro. Por Júlio Furtado.
Adorei o efeito reflexivo que as palavras do autor me causou. Compreendo e concordo quando ele aborda sobre os benefícios que a leitura de livros literários acrescentam na ampliação do conhecimento dos diversos fatos sociais. Furtado acrescenta: "Nesse tocante, a literatura se apresenta como um caminho bastante frutífero no processo de amadurecimento humano. Ao ler uma história, uma opinião ou relato, fazemos contatos com opiniões, ideias e valores muitas vezes diametralmente opostos aos nossos de uma forma suave e não relativa".(p. 21). Quando penso sobre os variados livros que já passaram por minhas mãos e olhar atento, percebo que minha forma de pensar e agir é guiada pelo resultado dessa aprendizagem literária. Sob um olhar avaliativo, desconheço com orgulho a versão antiga do meu eu. A literatura despertou minha empatia de forma natural. Hoje, um fato visto como algo marginalizado ou através de conceitos indevidamente preparados, passa pela análise metódica de minha mente buscando compreender e respeitar as diversas versões, a influência cultural e religiosa, bem como a importância de cada uma, além dos fatores históricos, filosóficos e sociais.
           A medida que amadurecemos nossa leitura nos acompanha nesse processo, aos poucos nos desligamos de algumas crenças e confrontamos o antigo com o novo. Entendo que essa perspectiva é pertinente para a construção de novas informações,  não que estejamos traindo nossos princípios, pelo contrario, estamos enriquecendo e ampliando nosso conteúdo. 
          "Quanto mais acrescentamos novos significados à nossa forma de ver o mundo, mais "inclusiva" se torna a nossa percepção e mais empáticos nos tornamos". (p.19)
Seria essa a característica que falta em nossos professores? Em nós? Furtado diz que cabe ao professor facilitar esse processo onde um se coloca no lugar do outro, o docente deve se colocar no lugar do discente ajudando de maneira efetiva na elaboração da aprendizagem e compreensão do erro.
 A sala de aula é um dos principais ambientes onde mais se constrói o conhecimento para que o aluno possa usá-lo em seu cotidiano como cidadão e profissional. Não existe nada pronto e acabado, ninguém nasce sabendo. A vida é uma escola diária onde o aluno de hoje, será o professor de amanhã. 
          Logicamente que a Literatura não é a única beneficiadora dessa construção, existem diversas manifestações, inclusive também artísticas, que atuam diretamente  na leitura de mundo. Veja os exemplos abaixo:

























Referências
Conhecimento Prático/ Literatura Número 54, p. 18-21
Revista BBC História Mundo Grego 9° edição
Gênios da Arte: Dalí
Enciclopédia: Literatura Universal

terça-feira, 13 de maio de 2014

Uma forma simples de compreender a inquietude de Kafka

       
                          Uma forma simples de compreender a inquietude de Kafka

          Tenho que confessar publicamente meu amor pelo dono das orelhas mais charmosas que já vi: Franz Kafka! Okay, okay!!! Deixando de lado a brincadeira.... Nesta semana eu estava observando a pintura de um certo artista expressionista (estilo que define e reproduz a realidade de maneira “deformada” e inquieta) quando foi citado como exemplo literário nesse estilo, o próprio Kafka. Para quem não sabe, meu “caso” com Kafka iniciou na adolescência e aprofundou-se na faculdade quando apresentei um seminário analisando uma de suas obras. Alguns meses depois ganhei uma biografia em forma de romance chamada Kafka e a marca do corvo, da escritora Jeanette Rozsas. Tudo bem que a autora da biografia tem uma escrita deliciosa, durante sete horas seguidas só parei a leitura quando suas páginas foram encerradas. Enfim... Minha sentença de amor foi cravada!

           Kafka merece todo mérito que lhe é atribuído! Escritor tcheco de língua alemã, podemos dizer que ele definitivamente não foi o filho tão esperado de um pai que desejava apenas continuar sua linhagem com características hereditárias idênticas aos de seus antecedentes. Tal frustração fez com que seu pai construísse uma grande barreira diante de seu “miúdo” e intelectual filho. E para completar a carga problemática, para quem não sabe, Kafka era judeu, não que isso fosse um empecilho. No entanto, nascer em uma família judaica numa época em que a segunda guerra mundial já demonstrava traços de um conflito inevitável, não deixava a vida de ninguém mais fácil. Mas por sorte, ele morreu antes do conflito bélico estourar, já seus familiares não conseguiram evitar brutal destino e acabaram morrendo em campos de extermínio construídos pelos nazistas. E para fechar de forma clichê, sua vida amorosa foi bem instável. Noivou duas vezes com a mesma mulher (sem sucesso em ambas ocasiões) e se envolveu com outras três que marcaram sua vida.
          
          Mesmo com a saúde sempre debilitada alternando entre um sanatório e outro, Kafka adorava escrever e não deixava que nada lhe impedisse de exercer o ofício que tanto amava. Certa vez ele disse: “Tudo que não é literatura me aborrece”. Todas as coisas que ele escreveu é a soma ou melhor, o resultado dos conflitos de seu cotidiano, relacionamento frustrante com o pai além dos eventos e exigências sociais. Gosto de considerar que em alguns momentos sua vida virou o “expressionismo em si” onde a realidade tornou-se tão inquieta que foi inevitável não escrever sobre.
         
              Outro ponto que precisamos saber é que suas obras são parecidas em muitos aspectos, por exemplo: Universo repleto de angustia e opressão onde o indivíduo está sozinho diante da justiça, poder, burocracia e sociedade acrescentando que em muitos casos tudo parece hostil e confuso. Pois é, para quem acompanha o noticiário diariamente deve pensar que são semelhanças muito parecidas com a realidade que nos cerca. E para quem chegou a essa conclusão, posso garantir que você acertou. Kafka possui obras repletas de reflexões que ainda podem ser contextualizadas e dialogadas em pleno século XXI, atribuindo ao escritor uma característica de cânone literário. A maior parte de suas obras (contos, novelas, romances, cartas e diários) foram publicadas postumamente, e seu merecido reconhecimento aconteceu da mesma forma.


domingo, 11 de maio de 2014

Origem do Dia das Mães: Visão Panorâmica

Origem do Dia das Mães: Visão Panorâmica
Na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Mas uma comemoração mais semelhante à dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. 
Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana.
Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm. Acesso em: 11/05/2014 às 13:00. 

Dica de leitura para quem ainda não sabe que livro presentear sua mãe, esposa ou sogrinha! Aliás, os livros são ótimos presentes para as diversas datas! 

  



















quarta-feira, 23 de abril de 2014

Quarteto de Noivas - Nora Roberts


   Quarteto de Noivas - Nora Roberts        

Você sabia?
  
          Não é de hoje que Nora Roberts encanta os leitores distribuídos pelo mundo. A prova dessa afirmação é o simples fato dela permanecer como autora número 1 da lista de best-sellers vendidos na sociedade. Conhecida como uma escritora notável por sua criatividade e versatilidade, possui um currículo não só de peso quantitativo, mas também, com muita qualidade. Tal venda excessiva de seus títulos a fizeram marcar uma média incrível de 27 livros vendidos por minuto! Tal talento não poderia ser omitido por este blog! 



















Uma série de destaque!

Sinopse - Álbum de Casamento - Quarteto de Noivas - Livro 01 - Nora Roberts
Quando crianças, as amigas Parker, Emma, Laurel e Mac adoravam fazer casamentos de mentirinha no jardim. E elas pensavam em todos os detalhes. Depois de anos dessa brincadeira, não é de surpreender que tenham fundado a Votos, uma empresa de organização de casamentos bem-sucedida. Mas, apesar de planejar e tornar real o dia perfeito para tantos casais, nenhuma delas teve no amor a mesma sorte que tem nos negócios. Até agora. Com várias capas de revistas de noivas no currículo, a fotógrafa Mac é especialista em captar os momentos de pura felicidade, mesmo que nunca os tenha experimentado em sua vida. Por causa da separação dos pais e de seu difícil relacionamento com eles, Mac não leva muita fé no amor. Por isso não entende o frio na barriga que sente ao reencontrar Carter Maguire, um colega de escola com o qual nunca falara direito. Carter definitivamente não é o seu tipo. Professor de inglês apaixonado pelo que faz, ele cita Shakespeare e usa paletó de tweed. Por causa de uma antiga quedinha por Mac, fica atrapalhado na frente dela, sem saber bem como agir e o que falar. E mesmo assim ela não consegue resistir ao seu charme. Agora Carter está disposto a ganhar o coração de Mac e convencê-la de que ela é capaz de criar suas próprias lembranças felizes. 


Sinopse - Mar de Rosas - Quarteto de Noivas - Livro 02 - Nora Roberts
Emma Grant é a decoradora da Votos, empresa de organização de casamentos que fundou com suas três melhores amigas de infância – Mac, Parker e Laurel. Ela passa os dias cercada de flores, imersa em seu aroma, criando e montando arranjos e buquês. Criada em uma família tradicional e muito unida, Emma cresceu ouvindo a história de amor dos pais. Não é de espantar que tenha se tornado uma romântica inveterada, cultivando um sonho desde menina: dançar no jardim, sob a luz do luar, com seu verdadeiro amor. Os pais de Jack se separaram quando ele era garoto, e isso lhe causou um trauma muito profundo. Ele se tornou um homem bonito e popular entre as mulheres, porém incapaz de assumir um compromisso. Quando Emma e suas três amigas fundaram a Votos, foi Jack, o melhor amigo do irmão de Parker, quem cuidou de toda a reforma para transformar a propriedade no melhor espaço para casamentos do estado. 





Para quem já leu os dois livros acima, resta apenas esperar ansiosamente pela continuidade! 

sábado, 12 de abril de 2014

Parabéns aos Livros

Parabéns aos Livros


          As datas comemorativas servem para celebrar ou relembrar momentos históricos e importantes que marcaram a sociedade. É por isso que o Bem Instruída não poderia deixar de recordar que no mês de abril temos três datas importantes sobre a temática primordial neste blog, os livros. Mas, é inevitável acrescentar que todo dia é dia de ler, pois a evolução da leitura é um processo que se constrói com o hábito adquirido. 
           O dia Nacional do Livro infantil é comemorado em 18 de Abril, data em que Monteiro Lobato nasceu. Nada mais justo, pois o escritor dedicou grande parte da sua profissão a escrita de livros voltados para o público infantil, criando personagens que continuam marcando as novas gerações. Sua dedicação ao livro infanto-juvenil demonstrava a preocupação do escritor com a educação da juventude brasileira, proporcionando um olhar crítico dentro de uma perspectiva lúdica.
          
         Em 1995 a UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura; instituiu a data do dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais para incentivar as pessoas, em especial a juventude, a se interessarem pela leitura e reconhecer a importância dos diversos escritores que contribuem estimulando a construção do conhecimento. A data em questão foi escolhida por tratar-se do dia em que dois cânones literários hipoteticamente (digo dessa forma porque até hoje há opiniões distintas sobre a data exata da morte desses escritores) morreram. Estou falando dos escritores de Literatura Universal Miguel Cervantes (1547-16116) responsável por refletir a complexidade da mudança entre o Renascimento e o Barroco; e William Shakespeare (1564-1616) um dos grandes gênios da dramaturgia que trouxe a escrita moderna com a profundidade do teatro grego.
           Já que trata-se de um evento comemorativo, resolvi pesquisar sobre dados relativos ao universo dos livros. O mais recente que encontrei foi a pesquisa sobre “os hábitos culturais do brasileiro” divulgada pelo Instituto Pró-livro, feita pelo Fecomércio (RJ). De acordo com a pesquisa “a leitura do livro surge como atividade cultural mais praticada no país no ano de 2013". O Instituto Pró-Livro acrescenta as palavras do economista Christian Travassos quando ele diz que os resultados podem oscilar no decorrer dos anos. Um exemplo dessa variação é que no ano de 2010 havia sido bem melhor em comparação aos dois anos posteriores. Apenas de que em 2013 houve uma retomada da valorização cultural no quesito leitura. Agora, é torcer ou melhor, é preciso ler para que essa realidade só seja mudada se for para melhor. Os livros merecem nosso tempo e nossa dedicação!
BOA LEITURA!
Observação: Eu coloquei três datas, mas só escrevi sobre duas. No dia 02 de Abril foi comemorado o dia Internacional do Livro Infantil. A data é em homenagem ao escritor Hans Chistian Andersen (ele escreveu as primeiras adaptações das histórias: o Soldadinho de Chumbo, A pequena Sereia, As roupas novas do Imperador etc).

Fontes
http://www.projetoescolalegal.org.br Acesso em 11/04/2014
http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-nacional-livro-infantil.htm Acesso em 11/04/2014
http://midiamix.net.br Instituto Pró-Livro Acesso em 11/04/2014
Referências
Enciclopédia do Estudante. Literatura Universal (p.54 e 60) Ed. Moderna





terça-feira, 8 de abril de 2014

Cultura Popular: Museu Paço do Frevo

Cultura Popular: Museu Paço  do Frevo




         As tradições vêm de muito longe e nos ajudam a criar nossa identidade cultural de um jeito todo nosso e muito especial. Um bom exemplo são as comemorações das datas festivas durante o decorrer do ano. No entanto, não devemos achar que nossos costumes são apenas lembrados em alguns momentos. Vivemos nossas tradições na forma de se vesti, dançar, ler, comer etc. É impossível ficar à margem da cultura! Foi refletindo sobre essas palavras que o Bem Instruída reservou uma tarde para visitar o Museu do Frevo em Recife, Pernambuco. Obviamente este blog não poderia deixar de compartilhar as imagens com os leitores que ainda não tiveram a oportunidade de visitar o museu(como os que residem distante deste estado ou país). 


O museu Paço do Frevo é um espaço organizado para salvaguardar e divulgar a história da identidade cultural pernambucana. Localizado na Praça do Arsenal em um edifício tombado que estava sem uso há 36 anos, e que no passado foi o endereço da Western Telegraph Company (concessionaria de serviços públicos).

No museu podemos encontrar também escola de música, estudo de gravação, salas de aulas, rádio além de espaço para apreciação musical.

    

       O Frevo é uma manifestação de origem popular que surgiu entre o fim século XIX  e início do XX quando o povo decidiu não aderir ao carnaval de característica europeia, foi então que os pernambucanos lutaram pela valorização da cultura nacional. Com o ritmo evoluído do maxixe, polca, quadrilha e o dobrado de inspiração militar juntamente com a utilização de instrumentos de orquestra de metal das bandas márcias, combinado com os movimentos corporais (dança) dos capoeiras que desfilavam na vanguarda das bandas. Difícil é saber ao certo se o Frevo surgiu primeiro em dança ou música. 






A certeza que eu posso oferecer é que ele é considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade!

Estes são alguns dos livros que narram a história do Frevo.