domingo, 16 de junho de 2013

As 10 mulheres que marcaram a história da literatura Parte III

As 10 mulheres que marcaram a história da literatura


                              Parte III





Florbela Espanca

A pena de Florbela é guiada por um lirismo que pode variar entre o terno, o amoroso e a eclosão erótica. De acordo com Massaud Moisés (2006): “a poetisa confessa os transporte dos sentidos sem trava alguma, mas alcança conferir grandeza ética e estética aos sonetos precisamente porque os transfundi com sua riquíssima sensibilidade e imaginação. Noutras palavras: a febre dos sentidos encontra uma alta expressão literária e torna-se arte na melhor categoria (...)” A  poetisa ao usar artisticamente suas palavras consegue alcançar uma literariedade ímpar, conquistada por pouquíssimas escritoras portuguesas.
                
Poema Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mas este e aquele, o outro e toda gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
(...)
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar!

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... Pra me encontrar...





    Virgínia Woolf

A romancista inglesa deixou de lado os padrões tradicionais da narrativa em prol da renovação literária; adotando uma particularidade moderna ao utilizar novas possibilidades de recursos narrativos. Ela traz uma reflexão sobre a morte, técnicas que exploram a passagem do tempo, além da representação das conquistas da “mulher nova” na sociedade moderna com características intelectuais, independentes e liberais.
Trecho de sua obra Rumo ao farol
“Além disso, complacente e suave, enquanto suas abelhas Zuniam e suas moscas dançavam, a primavera estendia um manto ao seu redor, ocultava os olhos, desviava a cabeça e, por entre sombras que se deslocam e a chuva fina que cai, parecia ter-se encarregado de conhecer todas as tristezas da humanidade”.





Próximas escritoras: Simone de Beauvoir e Raquel de Queiroz.

Logicamente que há MUITAS MULHERES importantes para a literatura, eu tentei buscar apenas algumas para demonstrar com grande orgulho a deliciosa e difícil realização do ser “mulher” na sociedade.
Referências
A literatura portuguesa através dos textos, 2006.
Enciclopédia do Estudante. Literatura Universal, 2008.

2 comentários:

  1. cada qual com seu critério... todas marcaram mais que sua época, talvez porque viveram o futuro... Virgínia é um mito, por sua escrita, sua vida... mas de todas, as quatro anteriores, as quatro vindouras, Florbela sempre será a mais bela, a mais talentosa, a mais admirada, a mais amada...

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  2. Oi,linda flor!
    Sinceramente, não sei lhe dizer muito sobre Virgina Woolf, pouco me recordo dela, infelizmente. Mas acredito na importância da sua obra, já que a destacou em seu artigo.
    Agora, a poetisa Portuguesa Florbela, essa sim, eu posso me atrever fazer um discreto comentário; uma coisa é certa, seus sonetos são altamente líricos,um confesso de seus desejos e angustias. Acredito que boa parte de seus sonetos são sensuais, justamente, retratando seu íntimo, e sensações gritantes. Eu até tenho alguns sonetos dela em meu arquivo, ano passado trabalhei alguns poemas dela no ensino médio.

    Carinhoso abraço!

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